domingo, 18 de novembro de 2018

LEITURAS DE OUTONO

Mais um animado momento de leitura dramatizada, a partir do mote S. Martinho, na Biblioteca Escolar da EB de Igreja - Romariz, com uma excelente participação dos alunos!







sábado, 18 de abril de 2015

METAS DE APRENDIZAGEM TIC

A atual sociedade, designada de Sociedade de Informação, é profundamente marcada por progressos tecnológicos na área das TIC, o que tem originado mudanças significativas no modo de estar, de interagir e, sobretudo, de aprender. De facto, são proporcionados novos ambientes de aprendizagem, que contribuem para a construção do conhecimento, para a aprendizagem ao longo da vida, para o aprender a aprender. Neste contexto, a mudança impõe-se, sobretudo ao nível das práticas educativas, das metodologias de trabalho na Escola com vista a uma verdadeira perspetiva construtivista da aprendizagem. 
 Ora, “as TIC são, de facto, a alavanca para a tão necessária mudança da escola, isto é, a mudança dos modos como se ensina e como se organiza e estimula a aprendizagem.” (Costa, 2010:932). De facto, para que se sistematize efetivamente essa mudança, é imprescindível a presença incontestável das TIC nas escolas. Presença que não se pode reduzir a uma área curricular específica integrada pontualmente na matriz curricular do 3º ciclo. É necessária a sua integração ao longo do percurso escolar (desde o pré-escolar até ao final do ensino básico), consubstanciando-se “numa unidade de formação transversal, da responsabilidade de todas as disciplinas do currículo, sem pertencer a nenhuma delas” (Costa, 2010:934) para que os alunos possam desenvolver competências digitais e transversais que lhe permitam uma aprendizagem ao longo da vida. 
 É neste contexto que surgem as Metas de Aprendizagem TIC (2010), documento oficial onde são explicitadas “as competências que os alunos devem evidenciar no final de cada um dos ciclos de escolaridade na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)” (Metas TIC, 2010:6), norteando assim o trabalho a desenvolver e definindo parâmetros comuns e nacionais de aprendizagem. 
Este documento afigura-se como uma ajuda essencial para o trabalho dos docentes e dos professores bibliotecários, pois, como sublinha Costa (2010), apresenta o potencial das TIC na concretização das competências transversais essenciais ao desenvolvimento global do indivíduo, inscritas no currículo nacional, perspetivando-se assim “não o ensino das tecnologias, mas a aprendizagem com tecnologias” (Costa, 2010: 934). 
 Tendo as Bibliotecas Escolares como missão desenvolver “nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida”, proporcionando “informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade atual, baseada na informação e no conhecimento “(Manifesto da Biblioteca Escolar), “ terão todas as vantagens em recuperar estas metas, tendo-as como referência, para a planificação do seu trabalho com professores e alunos” (Felizardo), nomeadamente na área do desenvolvimento da literacia da informação, “articulando-as, também, com o referencial Aprender com a Biblioteca Escolar”(Felizardo). 
De facto, estes dois documentos assemelham-se e complementam-se, pois ambos almejam o desenvolvimento de competências numa perspetiva transversal, essenciais à formação do indivíduo e à construção do seu conhecimento, ao longo da vida, e não numa perspetiva meramente técnica e estanque. De facto, ambos estruturam as aprendizagens a desenvolver em cada nível de ensino, disponibilizando “um conjunto de orientações definidoras da sua ação formativa e intervenção na relação transversal e articulada com o currículo” (RBE, 2012:10), promovendo assim uma aprendizagem TIC contextualizada. 
Se atentarmos na estrutura dos dois documentos, verificamos que ambos apresentam uma série de estratégias de operacionalização por ciclos que, com as devidas adaptações à realidade de cada escola e ao currículo, poderão ser uma boa orientação para a consecução das metas a atingir. 
Constatamos também, nos dois documentos, que cada área apresenta desempenhos a atingir pelos alunos no final de cada nível de ensino. 
Além disso, as quatro áreas, preconizadas nas Metas de Aprendizagem TIC, em que se desenvolvem as competências transversais (Informação, Comunicação, Produção, Segurança) afiguram-se como “pilares não apenas da literacia digital, mas um suporte às restantes literacias, nomeadamente as que são definidas no referencial emanado da RBE - Aprender com a Biblioteca Escolar; a literacia da leitura; a literacia dos media e a literacia da informação” (Felizardo), no qual a literacia digital surge como transversal às três literacias/áreas apresentadas. Por sua vez, também as três áreas do referencial Aprender com a Biblioteca Escolar articulam-se com as quatro áreas contempladas nas Metas de Aprendizagem TIC, pois as capacidades que estas pretendem incrementar implicam o desenvolvimento das três literacias do referencial.
Pelo exposto, conclui-se que estes dois documentos são, de facto, dois aliados preciosos para o desenvolvimento das competências transversais e de aprendizagem ao longo da vida. Por isso, é necessário transformá-los efetivamente num Quadro de Referência nas nossas escolas. Como? Através dos seus projetos educativos. De facto, este documento nuclear da orientação educativa deve assumir-se como um verdadeiro plano de ação estratégico, no qual sejam especificados projetos restritos relativos à aprendizagem, à formação dos alunos bem como relativos aos planos de formação dos docentes. Estes têm de rever, com profundidade, as suas práticas educativas, as suas abordagens didáticas, procurando novos caminhos necessários à educação, que atendam aos novos paradigmas do nosso tempo.
 Acredito que, em todo este processo, as Bibliotecas Escolares sejam um elemento determinante. Como centro nevrálgico da Escola e através das relações que estabelecem (trabalho colaborativo), poderão ser o motor para que a mudança se constitua como fator de inovação, através da criação de ambientes de aprendizagem, apoiados na planificação e no desenvolvimento conjuntos de unidades de ensino, tendo como referência o preconizado nos dois documentos em análise. De facto, “cabe aos professores bibliotecários, mais autónomos relativamente aos normativos da tutela, assumir o papel de gestores do currículo e tomar um papel mais ativo e dinâmico no processo de inovação curricular com as TIC nas escolas e nos agrupamentos em que trabalham” (Felizardo). 

 Referências: 

COSTA, Fernando Albuquerque (2010). Metas de aprendizagem na área das TIC: aprender com tecnologias. I Encontro Internacional TIC e Educação. Lisboa. Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, 931-936.

 DIREÇÃO GERAL DA INOVAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR (2010). Metas de aprendizagem TIC. Lisboa: Ministério da Educação

 FELIZARDO, Helena. As metas de aprendizagem na área das TIC no contexto de desenvolvimento das literacias e das competências transversais.

 IFFLA. Manifesto da Biblioteca Escolar. Disponível em www.espa.edu.pt/ExtraJoomla/RBE/Manifesto_Biblioteca_Escolar.pdf

 PORTUGAL. Ministério da Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares (2012). Aprender com a biblioteca escolar. Lisboa: RBE. Disponível em http://www.rbe.min-edu.pt/np4/681.html

domingo, 15 de março de 2015

GLOGSTER

O Glogster EDU, uma ferramenta da WEB 2.0, é uma plataforma de aprendizagem destinada a professores e alunos e que permite a criação de cartazes virtuais interativos (glogs). Apresenta várias potencialidades, nomeadamente a possibilidade de i) adicionar simultaneamente vários elementos multimédia (anexos de arquivo, imagem, áudio, vídeo, links, animações, efeitos especiais, gráficos); ii) de transmitir criativamente os conhecimentos e iii) de facultar uma experiência diferente e divertida de aprender e de ensinar.
Além disso, a sua utilização é bastante intuitiva e tem a vantagem de permitir a partilha do produto final noutras plataformas online e redes sociais.
Uma excelente ferramenta a utilizar pela BE (livro do mês, divulgação de autores, de concursos…) e pela sala de aula (produção e partilha de informação).
Como constrangimento, é de salientar o facto de alguns recursos só estarem disponíveis na versão paga.

TOP TIC - Trabalho Orientado de Pesquisa. Tratamento da Informação e (sua) Comunicação

Apresentação realizada no âmbito das oficinas de formação dinamizadas com o intuito de melhorar as competências de pesquisa e tratamento da informação, por parte dos alunos - Literacia da Informação.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

sábado, 21 de fevereiro de 2015

QUE DESAFIOS SE COLOCAM À BIBLIOTECA ESCOLAR NO CONTEXTO DA WEB 2.0?

Vivemos numa sociedade de informação, que exige novas habilidades, nomeadamente a construção do conhecimento e que é marcada por progressos tecnológicos na área das TIC, o que tem originado mudanças significativas na nossa forma de estar e de interagir com o outro. Neste contexto, o agente educativo deixa de ter “o monopólio do saber” e passa a ter o papel de “consultor da aprendizagem” (Furtado, 2009:137), sendo essencial a mudança de práticas e estratégias pedagógicas através da utilização das ferramentas da WEB 2.0, metodologias mais ativas e interativas, que permitirão aos alunos aprender a aprender, contribuindo assim para uma aprendizagem centrada “na individualidade de cada estudante, em um contexto coletivo e cooperativo, onde educadores e educandos constroem o conhecimento e o processo de aprendizagem ocorre a partir de fontes distintas e de formas diversificadas” (Furtado, 2009:137). Neste contexto, as BE devem ter uma preocupação constante de atualização, promovendo um novo conceito de BE - Biblioteca 2.0. Que passos têm, então, de ser dados pelas BE rumo a esta conceção de biblioteca? 
Antes de mais, é essencial perspetivarem a necessária rutura com a sua conceção tradicional (um espaço que disponibiliza informação e recursos organizados) para se tornarem “numa rede multimídia de informação (…), um centro de referência digital” (Furtado, 2009:137). Tanto as suas coleções como os seus serviços devem conter componentes vídeo, áudio, realidade virtual… 
Além disso, devem procurar a inovação e acompanhar a mudança, transformando-se numa estrutura educativa essencial para a construção do conhecimento dos indivíduos (paradigma educacional humanista), através da adaptação dos seus serviços aos utilizadores no acesso e utilização da informação, e inscrevendo-se no paradigma da Biblioteca 2.0, que implica uma alteração na relação utilizador-informação-biblioteca. De facto, a Web 2.0 implica mudança na conceção do utilizador da informação, na medida em que “além de utilizador, ele é também autor, editor, organizador e classificador da informação” (Furtado, 2009: 136). 
É fundamental que as BE alterem a sua atitude relativamente à sua relação com as tecnologias, transformando-se em bibliotecas interativas, usando “a tecnologia como meio para se relacionar com usuário, a partir de uma relação aberta e igualitária, numa atitude participativa” na construção dos conteúdos (Furtado, 2009: 138-139). Por outras palavras, afigurarem-se como “um lugar onde alguém pode não apenas procurar por livros e revistas, mas interagir com uma comunidade, com um bibliotecário, e compartilhar conhecimento e entendimento com eles” (Maness, 2007:49). 
Várias são as ferramentas WEB que as BE podem colocar ao serviço de uma Biblioteca 2.0. Apesar de ainda estar no início de um longo percurso, procuro, como PB, recorrer a algumas dessas ferramentas, nomeadamente: i) às redes sociais - facebook da BE, que tem permitido uma relação próxima com os seus utilizadores, tem contribuído para a comunicação em ambas as direções – BE/utilizador, para a partilha de informação, para a dinamização de atividades…; ii) ao blogue, não apenas como recurso, mas também como estratégia (participação ativa do aluno; construção e reconstrução do seu conhecimento). De facto, a interação permitida pelo blogue possibilita aos alunos assumirem-se como agentes na construção do seu próprio conhecimento (partilhando saberes, pesquisas, trabalhos e reflexões), possibilita-lhes que, enquanto “consumidores de informação contatem com produtores de informação e tornem-se eles mesmos co-produtores” (Maness, 2007:47); iii) ao marcador social Diigo, que tem permitido a criação de uma biblioteca digital de sites (alojada no blogue da BE), afigurando-se como um apoio fundamental à realização dos trabalhos de pesquisa, pelos alunos; iv) à partilha de conteúdos através do Google docs, que tem permitido a sua criação e edição, numa perspetiva colaborativa; v)… 
Qualquer que seja o caminho trilhado pelo PB, o importante é que o mesmo revele uma atitude proativa, encarando o recurso às tecnologias como uma oportunidade para “extrapolar as barreiras de espaço e tempo” (Furtado,2009:138), ampliando assim o acesso à informação, e para atualizar a imagem e o papel da biblioteca, pois só assim poderá “atrair crianças e jovens, ter projeção e espaço na escola e na Sociedade da Informação. (Furtado, 2009: 137-138). 
Em suma, o grande desafio é QUERER, ACREDITAR, ENVOLVER-SE, pois a “Web 2.0 é uma atitude e não tecnologia” (Davis, 2005)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

BAÚ DE CONTOS



Atividade de escrita criativa e ilustração, levada a cabo pela Biblioteca Escolar, da Escola EB2,3 de Milheirós de Poiares, e dirigida a alunos do 1º, 2º e 3º ciclos. O produto final foi publicado em ebook. Para aceder ao mesmo, clicar aqui.